Com a mudança, a segunda passagem passa a custar a metade da primeira, ou seja, R$2,15. Apenas os estudantes seguem com o benefício da isenção na segunda viagem. O diretor executivo da Associação dos Transportadores de Passageiros, Gustavo Simionovschi ressalta quais são os riscos que as empresas de ônibus correm com a possível redução no número de passageiros.
“Um ônibus tira cerca de 100 carros da rua, mas se esse sistema quebrar as pessoas que andam de automóvel e pensam que não tem nada a ver com isso têm que entender que não vai existir via na cidade para a massa de carros que vai entrar”, afirma.
O Diretor da ATP também ressaltou que as isenções vêm desempenhando papel importante nos recentes aumentos de tarifa: “Se todo mundo pagasse utopicamente, a tarifa seria R$2,90, tudo que se está pagando acima desse valor é porque se está pagando a tarifa de outra pessoa”, aponta.
As mudanças foram aprovadas na semana passada por 13 votos favoráveis contra quatro votos contrários.